MIGUEL DOS SANTOS
8 pinturas e 25 cerâmicas de 1975 a 2001

Exposição e Vendas nº 19
13 de agosto a 06 de setembro de 2001


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Apresentar Miguel dos Santos é, para o redator, um prazer. Cada encontro com o paraibano dá ocasião de seguir o que sua prodigiosa fantasia vai alinhando.

Pintor, escultor, ceramista, em cada manifestação o amigo surpreende pela frenética inventiva que nasce da consideração íntima do sentimento, dos casos, da vivência poética do povo.

Intérprete sutil, apaixonado pelos misteriosos enigmas, pelo mágico, pela religiosidade de sua gente.

Miguel mais uma vez está entre nós: maravilhado, como sempre.

Pietro Maria Bardi

A pintura de Miguel dos Santos é algo que me entusiasma, povoando seus quadros a óleo, ou cerâmicas, de bichos estranhos: dragões, metamorfoses, cachorros endemoninhados, santos, mitos e demônios - uma obra tão ligada ao Romanceiro e por isso mesmo, tão expressiva da visão tragicamente fatalista, cruelmente alegre e miticamente verdadeira que o povo brasileiro tem do real.

Ariano Suassuna

"Todas as imagens que concebe e faz são tiradas do fundo da alma coletiva por ele passa, e prossegue. Sua escultura, modelada em cerâmica pintada, porém, se submete a uma outra solução plástica. É a depuração de sua pintura, realizada com um mínimo de elementos para a composição formal. Não se foge do compromisso arquitepal que é atendido, sempre através da síntese. Para a nossa interpretação Miguel Domingos dos Santos é um intérprete do comportamento arcaico brasileiro, resultante do sincretismo católico-africano, iniciado com a colonização e ainda hoje aparente em determinadas áreas e em certos grupos sociais".

Clarival do Prado Valladares


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